Agostinho de Hipona, como é popularmente conhecido, nasceu em Tagaste, na região da Numídia (atual Argélia) em 354 d.C. e foi educado em Cartago.
No ano de 386 d.C., Agostinho teve uma experiência de conversão ao cristianismo, após ouvir uma voz que o incentivou a ler as Escrituras.
“Confissões” é uma obra autobiográfica escrita por Agostinho ainda no século IV d.C. Nela ele compartilha sua vida desde a infância até sua conversão, refletindo sobre alguns momentos e pessoas que marcaram sua trajetória, como por exemplo sua mãe Mônica e o bispo Ambrósio.
Na segunda parte, se assim podemos dizer, ele começa a apresentar reflexões variadas sobre o tempo, as memórias, e através de uma leitura não-literal ou alegórica de Gênesis ele apresenta outras reflexões interessantes para a vida e sua relação com o divino.
Em 430 d.C. ele veio a falecer, na cidade de Hipona, atualmente Annaba, na Argélia.
Contudo, embora seja uma obra valiosíssima para a filosofia cristã, sua leitura exige um bom esforço, visto o estilo de confissão e o período em que a mesma foi elaborada. Mesmo assim, vale a pena. Apesar da dureza do texto, é possível diante do nosso humilde saber, extrair valores, pensamentos, exemplos, questionamentos. Sempre é interessante conhecer a vida dos nossos irmãos e irmãs em Cristo, pois estes testemunham a favor do nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.
“O amor não deseja possuir o amado, mas unir-se a ele.”
Livro IV, Capítulo X