O que fazer quando a vida acaba? A resposta é impossibilitada pela impossibilidade do fazer. Só fazemos quando vivemos. E, observando a certeza da morte, logo percebe-se que o tempo de fazer se encurta. Dado isso, só nos resta fazer e parar de não fazer. Colaborando com isso, em uma breve expressão, Juliette, ex-BBB, ao saber da notícia da morte do talentosíssimo Paulo Gustavo, resumidamente disse:
Pensemos na finitude da vida. Façamos o bem.
Um apelo certeiro para um momento de reflexão. Pois, a morte é o mergulho mais profundo na realidade. Ela sempre carrega consigo uma mensagem: a vida é real. Pena que nos esquecemos do valor da vida e do tempo. Nos esforçamos no não fazer. Vivemos desperdiçando tempo, olhando sempre para o amanhã. Queremos o algo melhor que está por vir.
Mas, e o que já veio? O que faremos com isso? O que será do relacionamento de hoje? O que faremos com o filho que está diante de nós agora? Como trabalharemos no emprego que temos atualmente? Como trataremos nossos pais nesse momento? O que faremos nesse instante com o Evangelho que a nós foi confiado?
A vida só acontece agora. A única coisa de real que temos é o segundo corrente. Nada mais! Não existe futuro e não existe passado. Tudo está na mente. O real é apenas o que está a nossa frente. Viver intensamente não é buscar a melhor experiência. Não é ter o maior prazer imaginável. Contudo, é somente viver o agora prestigiando tudo o que damos valor.
Dessa forma, encerro lhe perguntando: o que tem valor para você? Se me permitir dar um conselho, lhe digo: Pense nisso agora, ame isso agora, faça o bem.
O amanhã nunca existirá!