“Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.” – Salmos 103.14

Toda vez que olho para mim vejo um certo desespero.
Toda vez que olho para mim vejo um problema.
Toda vez que olho para mim vejo inconstâncias.
Toda vez que olho para mim vejo anseios insaciáveis.
Toda vez que olho para mim vejo minhas falhas, debilidades; vejo a carência e a ganância.
Toda vez que olho para mim vejo a falsa humildade.
Toda vez que olho para mim vejo a ilusão própria, o egoísmo, a vanglória, a autossuficiência, o mal, o pecado.
Toda vez que olho para mim vejo a morte.

Mas, sou grato! Sim, grato!

E talvez você possa questionar: Como assim Raul? Grato?

Sim… pois eu VEJO.

Isso porque o ver e o perceber os erros não vêm de nós mesmos, mas dEle.

“Afinal, como um cego pode saber exatamente aonde está? Ou como no escuro, sem lâmpada, posso saber a proporção da sujeira do meu quarto. Da mesma forma que só percebo a intensidade do pecado, pela ótica da santidade”

É necessário os olhos, é necessário a luz. E, ambas provém unicamente e exclusivamente de Deus.

“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” – Filipenses 2.13

Pois, Ele sabe quem de fato nós somos. E pelas circunstâncias da vida, Ele nos apresenta a realidade de nossa natureza. Assim, por mais que saibamos que somos falhos (caso você nunca tenha errado, ou não apresente alguma característica das mencionadas acima, desconsidere. Mas… espere! Você não existe!), tentamos viver longe dessa verdade, mesmo conscientes disso. Conhecedores de duas questões: profundas, comprovadas na prática no mistério da vida, que erramos; E, que um dia morreremos.

“Vivemos a eternidade no lugar errado”.

Não é neste mundo, pois Deus nos lembra: “Sois pó”.

E, se Ele te conhece mesmo sendo pó, o que te faz suficiente para não pensar no próprio Deus?

Pense e reflita!